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O POVO NUNCA ESQUECERÁ QUE O CONFLITO ORA SUSPENSO CEIFOU VIDAS HUMANAS








BANCADA PARLAMENTAR
DISCURSO DE ABERTURA DA 5ª SESSÃO DA 8ª LEGISLATURA

27 de Fevereiro de 2017

SENHORA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA,
SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO DO GOVERNO DE MOÇAMBIQUE,
SENHORES MEMBROS DA COMISSÃO PERMANENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA,
SENHORASDEPUTADAS E SENHORES DEPUTADOS,
SENHORES MINISTROS,
SENHORES VICE MINISTROS,
DIGNÍSSIMAS AUTORIDADES CIVIS, MILITARES E RELIGIOSAS,
SENHORES MEMBROS DIRIGENTES DOS ÓRGÃOS JUDICIAIS DE MOÇAMBIQUE,
SENHOR PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DA CIDADE DE MAPUTO,
SENHORA GOVERNADORA DA CIDADE DE MAPUTO,
SENHORES REPRESENTANTES DE PARTIDOS POLITICOS,
SENHORES MEMBROS DO CORPO DIPLOMÁTICO,
SENHORES MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL,
CAROS CONVIDADOS,
MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES,

EXCELÊNCIAS,    

Iniciamos hoje a Quinta Sessão Ordinária da Assembleia da República, marcando assim oficialmente o começo da actividade parlamentar do ano 2017, um ano por muitos desejado que seja diferente dos últimos três.
O clamar por uma Paz efectiva, Harmonia social e o relançamento de um ambiente conducente ao respeito das liberdades e da vida; dos negócios e investimentos nacionais e estrangeiros; da liberdade de circulação de pessoas e bens constituem direitos e interesses legítimos de um povo que quer construir o seu futuro e bem-estar livre das armas e de políticas manipuladoras.
As tréguas espontâneas assumidas sem declaração de compromisso e de princípios devem servir de plataforma para devolver a Paz aos moçambicanos para que possam sonhar e trabalhar livremente na reconstrução nacional e reinventar o Estado, de acordo com valores de democracia, liberdade, pluralismopolítico e Estado de Direito.
O POVO NUNCA ESQUECERÁ QUE O CONFLITO ORA SUSPENSO NÃO SÓ CEIFOU VIDAS HUMANAS como destruiu infra estruturas, deslocou populações de umas zonaspara outras, destruiuo tecido social das famílias, prejudicou a formação e instrução de uma certa geração que, de certeza, terá consequências nefastas a médio e longos prazos; desapareceram cidadãos nacionais e estrangeiros, tal como aconteceu com o cidadão português Américo Sebastião, raptado por desconhecidos, em pleno dia, em Nhamapaza, distrito de Maringwe, na Província de Sofala, a 30 de Maio de 2016.
Por isso, a normalização da vida das populações nas zonas de conflito requer uma estrategia nacional de reconciliação efectiva para o reencontro das famílias e retomada das actividades produtivas e outras para enfrentar o dia-a-dia da vida socio-económica e política.
Além disso, não se pode ignorar os empresarios e outros intervenientes na comercialização de produtos, bens e serviços que foram lesados neste conflito, viram seus patrimónios destruídos, os custos operacionais das suas actividades foram financeiramente afectados e postos numa situação de não cumprimento de compromissos bancários.
Outrossim, a normalização da vida dos afectadospor este conflito e dos actores directos deve ser uma estratégia de domínio público para permitir sua monitorizaçãoem quea Assembleia da República deve assumir a sua responsabilidade.
Moçambicanas e Moçambicanos, sem qualquer discriminação, merecem o melhor para poderem, de forma enérgica, dar o seu maxímo na reconstrução e desenvolvimento de Moçambique em Paz, Liberdade, Tranquilidade e Segurança.
Minhas Senhoras e Meus Senhores,
A partir deste pódio, queremos manifestar a nossa solidariedade para com as populações da Província de Inhambane violentadas pelo Ciclone Tropical Dineo que, além de ter ceifado vidas humanas, danificou infra estruturas diversas, incluindo escolas e unidades sanitárias, e queremos assim transmitir as nossas sentidas condolências às famílias enlutadas e palavras de encorajamento às vítimas deste desastre natural para que tenham a devida coragem e determinação para se reerguerem a fim de recompor e normalizar as suas vidas.
Queremos reiterar a nossa solidariedade e condolências às famílias das vítimas de afogamento no Município de Quelimane, e apelamos que sejam canalizados recursos financeiros para a construção de raiz de uma ponte multifuncional ao longo do Rio Chipaca para se evitar que situações do género voltem a acontecer.
No mesmo diapasão, apresentamos as nossas sentidas condolências à Bancada Parlamentar da Frelimo pelo desaparecimento físico da Senhora Deputada Filomena Nachaque.
Paz à sua alma!

Senhora Presidente da Assembleia da República,
Senhor Primeiro - Ministro,
Senhoras Deputadas e Senhores Deputados,
Caros Convidados,
Minhas Senhoras e Meus Senhores,

Persistem desafios para o resgate da Paz, de criar um ambiente conducente a Diálogo Nacional Inclusivo, relançamento da economia nacional, requalificação do ensinode modo a corresponder à exigência do mercado e capacitação de recursos humanos, tornar o sistema de saúde mais humano e de qualidade, estabelecimento de uma estratégia integrada de produção de alimentos e sua comercialização, e um combate sem quartel à corrupção.
Há um consenso nacional de que a Paz não deve ser condicionada, muito menos emprestada aos Moçambicanos. A Paz deve ser real e efectiva, e ser uma pertença colectiva, uma propriedade de todos os moçambicanos.
A sustentabilidade da Paz, da Democracia e do pluralismo político passa necessariamente pelo Dialogo Nacional Inclusivo para que colectivamente possamos reinventar o nosso Estado. Não podemos continuar a Bipolarizar o debate político sobre os assuntos de interesse nacional, porque estaríamos a hipotecar o futuro da nação ealimentar aapetência crescente para a arrogância e ditadura. Todos – independentemente das convicções políticas, ou pertença a esta ou aquela organização cívica – têm palavra a dizer neste processo do reencontro da famíliaMoçambicana.
A promoção de um ambiente conducente ao um diálogo nacional inclusivo é a forma mais acertada para o engajamento de todas as forças vivas da sociedade rumo a uma paz real e estabelecimento de consensos e compromissos para uma paz sustentável e duradoura.
A manutenção da Paz deve ser um processo natural, de engajamento, de participação, de pertença, de apropriação e de responsabilidade colectiva que ultrapassa as barreiras partidárias.
Só coma Paz, políticas e práticas de reconciliação se pode colocar Moçambique na rota do desenvolvimento.
A Assembleia da República como órgão legislativo e representativo do Povo Moçambicano tem a co-responsabilidade de legislar e estabelecer normas conducentes a sustentabilidade da Paz, Inclusão, Participação Politica e Desenvolvimento Económico Partilhado.
Para que isso aconteça, a Bancada Parlamentar do MDM reitera a necessidade da Revisão da Constituição da República, da Revisão do Pacote Eleitoral, da integração do STAE (Secretariado Técnico da Administração Eleitoral) na orgânica da CNE (Comissão Nacional de Eleições) e revisão e adequação dos instrumentos que regulam o funcionamento desta Magna Casa.
Estamos preocupados e apreensivos pelo não depósito dos sete princípios produzidos na mesa do diálogo. Esta demora vai criar transtornos e fragilizar a capacidade de debate na Assembleia da República.
A Assembleia da República é a única instituição nacional e eleita que por excelência tem representações político-partidárias, pelo que deve ser um verdadeiro centro do debate político e de ideais, e tem que ser uma verdadeira demonstração da convivência democrática, da coexistência, coabitação e tolerância politica.
O debate tem que ser inclusivo e livre de preconceitos. A estabilidade politica passa necessariamente pelo envolvimento de todos na busca de soluções para melhorar o sistema democrático que se pretende construir.
É um erro pensar-se que as soluções devem estar de acordo com as vontades de uns contra outros ou na base de manutenção do status quo.
Moçambique em primeiro lugar!
O nosso povo em primeiro lugar!
Compatriotas,
A nossa economia deve recuperar e estabilizar-se para se relançar a outros patamares. Com as indicações embrionárias do fim da guerra não declarada se exige uma reflexão profunda sobre o modelo de desenvolvimento, estratégias para garantir que a agricultura seja de facto a base de desenvolvimento e a geração de oportunidades para agro negócios, emprego, trabalho e combate a fome.
Torna-se necessária e urgente a criação efectiva de um ambiente favorável ao fluxo de investimentos nacionais e estrangeiros na industrialização da agricultura, do turismo e um apoio estrátegico para o Empresariado Nacional.
A política fiscal deve ser revista, pois, o excesso de encargos fiscais prejudica a maioria do nosso povo, que tende a perder o poder de compra, muito por causa das dívidas não autorizadas, que colocaramo pais de “joelhos.”
A primeira medida para aliviar o aperto do cinto das populações deve ser a redução do IVA de 17 para 14%.
O Governo deve deixar de interferir no funcionamento do mercado e fazer respeitar as regras de concorrência. O papel do Estado deve ser de fazer cumprir as leis e garantir o cumprimento integral das obrigações dos intervenientes no mercado.
O Estado deve concentrar-se na organização de estratégias para o Planeamento Físico e Saneamento, construção de Infra Estruturas nas zonas produtivas e para a retenção e gestão de recursos hídricos, criação de melhor condições para elevar os níveis de qualidade de ensino e saúde para o nosso povo, promoção de políticas de transportes públicos e colectivos em coordenação com os governos municipais e descentralização de determinadas responsabilidades para que haja eficácia na satisfação das necessidades crescentes dos cidadãos na demanda de serviços públicos. Nesta engenharia de satisfação do cidadão o Estado pode muito bem interagir com as comunidades religiosas para o seu envolvimento efectivo na educação, formação e saúde para o bem de todos.
A crise financeira já se tornou uma realidade aguda em cada família moçambicana.
As famílias estão sendo violentadas por esta crise e são obrigadas a adaptarem-sea esta triste realidade em que o poder de compra de bens alimentares baixou drasticamente, pois, os preços subiram no mercado na ordem de 40%.
Deve ser salientado que a queda do metical face ao dólar norte-americano ao longo do ano 2016,em mais de 100%, tem efeito significativo e profundo na perda do rendimento das pessoas, conduzindo-as ao seu empobrecimento.
A inflação da nossa moeda flutua na ordem de 25 a 30%.
Estas três realidades tornaram o custo de vida elevadíssimo e penalizamao trabalhador que produz riquezas e ao cidadão moçambicano honesto, em benefício de interesses e fins inconfessáveis.
Os efeitos negativos das dívidas não autorizadas tem peso determinante no custo da vida dos cidadãos e na situação em que o país está mergulhado.
Por esta razão, associamo-nos às vozes de mulheres e homens moçambicanos de que os autores dessa engenharia financeira ilícita devem ser criminalmente responsabilizados.

Senhora Presidente da Assembleia da República,
Senhor Primeiro-Ministro,
Senhoras Deputadas e Senhores Deputados,
Caros Convidados,
O combate à corrupção deve ser generalizado, não há pequena nem grande corrupção. Os actos ilícitos de corrupção devem merecer o mesmo tratamento. Infelizmente temos assistido apenas a penalização dos “pilhas-galinha.”
Mecanismos de não facilitação a corrupção devem ser implementados, os prazos dos despachos devem ser cumpridos.
Transparência, comunicação e acesso a informação devem ser uma prática e do dominio público.
Espera-se de uma Procuradoria-Geral da República mais actuante e presente. Esperamos que a interação com a Procuradoria-Geral da República nesta sessão seja mais produtiva em termos de partilha informações concretas e resultados das várias investigações, que o povo quer sabe, a destacar Dividas Ilegais; Sobrefacturação de compra de aeronaves pela LAM; Desmandos e desvios de fundos no Tribunal Fiscal da Província de Maputo e, porquê não, a gestão danosa do dinheiro do INSS e da EDM, no Nosso Banco.

Excelências,
Para a presente sessão, a Bancada Parlamentar do MDM tem a perspectiva de ver os Projectos de Lei da sua autoria serem debatidos. Referimo-nos aos Projectos de Lei atinentes ao Regime Orgânico do Referendo, às Revisões Pontuais das Leis nºs 26, 27 e 28/2013, de 18 de Dezembro, a fim de se estabelecer limites de actuação dos representantes do Estado nos municipios e eliminar a sobreposição das estruturas estatais sobre as democraticamente eleitas.
E é do interesse nacional que a Assembleia da República inicie nesta Sessão os procedimentos legais e regimentais para a Revisão da Constituição da República e do Pacote Eleitoral para permitir o cumprimento dos prazos legais de organização, administração e condução dos processos eleitorais.
Faremos a nossa parte para o bem da democracia pluralista em respeito ao Estado de Direito e a inclusão sócio-política e económica dos Moçambicanos.

Senhora Presidente da Assembleia da República,
Senhor Primeiro Ministro,
Senhoras Deputadas e Senhores Deputados,
Caros Convidados,
Excelências,

Nestes últimos tempos, a violência doméstica está atingir níveis alarmantes em vez da sua erradicação. A cultura de violência está a tomar conta da nossa sociedade.
Devemos agir rápida e colectivamente contra este mal, resgatando valores éticos e humanistas, e ensinar nas nossasescolas o respeito pela vida. Devemos promover a cultura de equidade e intensificar a educação dos valores da família, a solidariedade e a compaixão.
A nossa solidariedade para com todas as vítimas da violência doméstica.
Uma palavra especial ao nosso Povo.
Não nos deixemos distrair com agendas ocultas, concentremo-nos em objectivos claros que possam conduzir o País a se livrar das dívidas ocultas e da guerra não declarada, e promover um verdadeiro debate para que a partir de 2019 haja Governadores Provinciais eleitos, materialização de uma descentralização efectiva, criação de Tribunais de Contas e Constitucional, respectivamente, redução dos poderes na figura do Chefe do Estado e outros elementos sobejamente conhecidos e defendidos pelo Movimento Democrático de Moçambique, que em Dezembro do presente ano, nos dias 5 à 8 de Dezembro, realizará, na Cidade de Nampula, o seu II Congresso.
A finalizar, desejamos a todos deputados votos de um bom trabalho e Moçambique no coração.
Moçambique para Todos!
Obrigado pela atenção prestada.
Maputo, 27 de Fevereiro de 2017.
Lutero Chimbirombiro Simango.

Chefe da Bancada Parlamentar do MDM.

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