Avançar para o conteúdo principal

DISCURSO DE ENCERRAMENTO DO CHEFE DA BANCADA PARLAMENTAR DO MDM (OUTUBRO DE 2016)





SENHORA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA,

SENHORES MEMBROS DA COMISSÃO PERMANENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA,

SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO DO GOVERNO DE MOÇAMBIQUE,

SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS,

SENHORES MINISTROS,

SENHORES VICE MINISTROS,

DIGNÍSSIMAS AUTORIDADES CIVIS, MILITARES E RELIGIOSAS,

SENHORES MEMBROS DIRIGENTES DOS ÓRGÃOS JUDICIAIS DE MOÇAMBIQUE,
 SENHOR PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DA CIDADE DE MAPUTO,

SENHORA GOVERNADORA DA CIDADE DE MAPUTO,

SENHORES REPRESENTANTES DE PARTIDOS POLITICOS,

SENHORES MEMBROS DO CORPO DIPLOMÁTICO,

SENHORES MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL,

CAROS CONVIDADOS,

MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES,


EXCELÊNCIAS,




Iniciamos a nossa intervenção manifestando a nossa insatisfação pela situação política em que se encontra o nosso país derivada da guerra não declarada em curso em determinadas zonas do país, ontem próximo de Inhaminga o comboio da vale foi abandonado porque foi crivado de bala e os ocupantes operários fugiram para as matas para salvarem as suas vidas. Mais uma vez as nossas expectativas foram defraudadas. Todavia, ainda persiste alguma esperança nos Moçambicanos sobre a possibilidade de um entendimento a breve trecho para o fim destas hostilidades, que ceifam a vida de muitos concidadãos nossos, semeiam luto nas famílias e cada dia que passa geram mais violência, mais mortes, tornando a sociedade impotente.
A secundarização da vida dos moçambicanos, da vontade politica de construir uma sociedade política, económica e social inclusiva e em paz, de pensar no bem-estar das futuras gerações, tendo na Juventude o motor de desenvolvimento, e de compreender que Moçambique só se pode reencontrar havendo um verdadeiro diálogo nacional inclusivo, uma reconciliação nacional efectiva e uma capacidade de reinventamos colectivamente o nosso Estado através de uma revisão da Constituição da República, resulta da falta de vontade politica do governo do dia, com objectivo de cegar a visão de esperança dos moçambicanos e obstruir a sua marcha para o futuro.
Queremos que seja o povo a eleger os governadores das províncias, que haja autarquias em todo o país, que haja uma independência administrativa e financeiras para as autoridades de justiça, a redução dos poderes excessivos na figura do Chefe do Estado. Só assim estaremos a prevenir conflitos no futuro.
O Governo do Dia tem a maior responsabilidade de mobilizar os recursos do Estado para acabar com a guerra, salvar o país do genocídio que hoje vivemos, do caça ao homem, e promover as liberdades para que a Democracia Multipartidária seja um facto real.
As consequências deste conflito estão a produzir efeitos negativos: mortes, destruição do tecido familiar, degradação de valores éticos e morais, atraso no desenvolvimento humano, crescimento da taxa de desemprego, recrudescimento dos esquadrões da morte, fuga de capitais, encerramento de unidades económicas, produtivas, industriais, extractivas e turísticas, associados à crise financeira que o país enfrenta, fruto das dívidas ocultas, as incertezas que vão sendo criadas e outros factores determinantes, colocam o nosso futuro próximo numa situação difícil e a economia virada para a guerra.
Por outro lado a ausência dum discurso directo de condenação contra agressão aos opositores e as liberdades políticas, por parte das autoridades governamentais centrais incentivam desmandos e indiferença por parte das autoridades policias e da justiça, sob cobertura dos administradores distritais e secretários do partido no poder, são exemplo disto os acontecimentos de Chokwé, Mabalane, Tsangano e outras zonas do País.
Por isso, há que desacorrentar as autoridades policiais da interferência partidária, e convidar os nossos pares para pararem com a democracia armada que tentam impor aos moçambicanos. Basta de enriquecerem a custa do sofrimento do povo.
O Movimento Democrático de Moçambique, de forma pragmática e objectiva, defende e opta pela Paz, num ambiente de inclusão, reconciliação e coesão nacional por este ser o desejo do todo Povo Moçambicano. Afinal até quando vão usar o povo como escudo para manterem este casamento negociado. Parem e pensem no sofrimento e na desgraça que o povo vive, na violação dos direitos humanos a que estamos sujeitos, nos refugiados que imigram porque não encontram no governo a segurança para levarem a sua vida na sua própria terra. Nas mulheres, homens e jovens que ficam sem terra para trabalhar, sem emprego porque as empresas fecham
As nossas diferenças políticas, que tendem a confundir-se com a luta pela sobrevivência de um grupo e sua supremacia contra a vontade popular, levará o sonho da construção de uma Nação próspera ao abismo: temos pouco tempo para salvar Moçambique. Se não agirmos agora, acordaremos em Somália ou no Sudão.
As diferenças políticas devem ser exercidas em debate político e na formulação de estratégias de um projecto de reconstrução nacional e conquista de independência económica.
O Dialogo Nacional Inclusivo é um imperativo nacional para o resgate de uma Paz verdadeira, efectivar a Reconciliação Nacional, estabelecer a plataforma do sistema democrático moçambicano e de governação descentralizada; reforçar a política nacional de defesa assente em forças armadas e de defesa republicanas; consolidar os ciclos eleitorais num ambiente democrático, multipartidário, transparente, participativo e livre das intimidações.
Manifestamos o nosso descontentamento pelos sinais negativos dos trabalhos da Comissão Mista, plataforma do diálogo bipartidário, que tem a missão de preparar o encontro de alto nível.
Os pronunciamentos dos seus membros e dos mediadores dão indicações de que o radicalismo, a opção pela guerra, fazendo o povo refém da estratégia politica militar, o não respeito da Constituição República e a recusa sistemática de inclusão de outras forças políticas e da sociedade civil, é o Plano A dos beligerantes para resolver a Tensão Politico – Militar.
Parece haver indícios e sensação de querer se reeditar os cenários que antecederam ao Acordo do Fim das Hostilidades, assinado em Setembro de 2014.
O nosso povo está a sofrer; as famílias se dividem de acordo com as barreiras políticas; os jovens nascidos depois de 1992 são forçados a conviver com a violência e cultura de matar; a noção de pertença colectiva está cada vez mais condicionada ao interesse do individuo; os valores morais e éticos da sociedade já se perderam; o medo instalado impede a criatividade e iniciativas de ajuda ao próximo; cada dia que passa confirma-se uma sociedade moçambicana doentia e sem alternativas, valorizando a lei do mais forte.
Face a esta situação, associamos a nossa voz às das Moçambicanas e Moçambicanos, na condenação desta guerra injusta, que está ceifando a vida de milhares dos nossos concidadãos e apelamos à sua cessão para permitir a normalização da vida das populações e criar a necessária tranquilidade para que as instituições públicas, privadas e sociais, e democraticamente eleitas assumam as suas responsabilidades num ambiente Constitucional e Democrático, e de Respeito pelas Liberdades Políticas conducente a um processo de descentralização e Paz efectivos.
Reiteramos a necessidade de Inclusão como elemento fundamental para a busca de soluções conducentes a uma participação governativa e justa partilha de recursos.
O futuro de Moçambique não deve ser decidido por uma Comissão Bipartidária, nem tão pouco pelos que se proclamam ser únicos representantes legítimos do povo. A soberania da nação reside no povo e a Revisão da Constituição diz respeito a todos moçambicanos.

Senhora Presidente da Assembleia da Republica,
Senhor Primeiro Ministro,
Senhoras Deputadas e Senhores Deputados,
Caros Convidados,
Excelências,

A Assembleia da República, de acordo com as suas competências, criou a Comissão Parlamentar de Inquérito para Averiguar a Situação da Dívida Publica num prazo de noventa dias. A iniciativa da criação desta Comissão foi uma manifestação expressa desta casa para averiguar e responsabilizar os autores pela contratação das dívidas ocultas.
Findo o Prazo, porém, tendo em conta os termos de referência, a Comissão não conseguiu de forma objectiva esclarecer os aspectos considerados de grande importância, nomeadamente:
·        A aplicação dos fundos dos empréstimos;
·        A sustentabilidade da dívida pública;
·        Estudos de viabilidade económica e financeira das Empresas beneficiárias das garantias do Estado;
·        Níveis de receitas previstas nas três empresas que despoletaram as dívidas ocultas;
·        Audição às instituições credoras dos empréstimos;

A Comissão perdeu uma grande oportunidade de recomendar ao Plenário para deliberar sobre a responsabilização politica do Governo do último mandato nos termos da lei e solicitar a intervenção do poder judiciário, neste caso a Procuradoria-Geral da República, para se encarregar da devida investigação e consequente julgamento pelos tribunais, pois, os procedimentos da constituição das empresas, a contracção dos empréstimos, a emissão de garantias do Estado e a requisição de equipamentos para estas empresas no mercado foram feitos à margem da lei.
A nossa posição, como Bancada Parlamentar do MDM é que o povo não deve pagar nenhuma quinhenta sequer destas dívidas ocultas nem tão pouco sejam inscritas nos Orçamentos do Estado. Defendemos, pois, que a Assembleia da República deve considerar as garantias concedidas nulas e de efeito nenhum.
As consequências destas dívidas estão a ter um impacto negativo muito grande na vida de todos os Moçambicanos, o metical ficou significativamente desvalorizado, o custo de vida subiu exponencialmente, o poder de compra das populações reduziu drasticamente, pondo em causa a satisfação das suas necessidades básicas.
O argumento de conjuntura internacional é totalmente falso, pois, os produtos no mercado internacional não subiram na ordem de 60%. A depreciação da nossa moeda, Metical, tem uma e única causa: as dívidas ocultas e as garantias não autorizadas!

Minhas Senhoras e Meus Senhores,
Excelências,
A presente sessão, que ora termina, foi uma sessão coberta de emoções e frustrações.
Emoções porque ficou registado nos anais da história desta casa a vinda de antigos governantes para prestar informações sobre actos da sua governação e, além disso, um sinal aos órgãos de administração da justiça de que, querendo, em nome da justiça e legalidade, podem fazer o que lhes compete fazer há muito tempo. O acto em si libertou a Assembleia da República de tabus e outros preconceitos, e serve de aviso a navegação.
Frustrações porque mais uma vez, enquanto instituição representativa do povo, com poder de legislar e fiscalizar os actos do Governo, fomos incapazes de responsabilizar politicamente os autores da engenharia financiaria das dívidas ocultas; de alcançar a plataforma conducente a Revisão da Constituição da República e assumir que a Assembleia da República deve ser o centro do debate político inclusivo.
Outra frustração prende-se com o facto de não termos conseguido convencer aos senhores da guerra que a Paz é mais importante do que a Guerra.
Todavia, como se diz, a esperança não envelhece nem morre!

Excelências,
Nesta sessão o Governo do Dia brindou-nos com a Proposta do Plano Económico e Social para o ano 2017 com a respectiva expressão financeira.
Foi notória nessa proposta ausência de direcção politica para apoiar o Empresariado Nacional e as Pequenas e Médias Empresas; ausência de criação de condições para produção agrícola e o não cumprimento da Declaração de Maputo; redução de investimentos nos serviços de educação e saúde em benéfico de sectores de repressão; inversão de prioridades na alocação de fundos; recusa de redução da percentagem do imposto do valor acrescentado, IVA, de 17 para 14%. 
A Proposta Económica e Social para o ano 2017 ignora o cenário da Guerra não declarada que se vive no país.
Pelas condições actuais em que se encontra o país, esta Proposta não é realística nem promissora.
No rol de matérias constavam 4 Projectos de leis pertencente a Bancada Parlamentar do MDM, a saber:
·        Atinente do Regime Orgânico do Referendo;
·        Revisão pontual da Lei n° 27/2013, de 18 de Dezembro, atinente à Definição e Transferência de Sedes de Distrito por Província;
·        Revisão pontual da Lei n° 28/2013, de 18 de Dezembro, atinente à Transferência de Áreas entre os Distritos;
·        Revisão pontual da Lei n° 26/2013, de 18 de Dezembro, atinente à Criação de Novos Distritos por Província.
Nenhum destes projectos foi agendado para debate e apreciação no plenário.

Excelências,
A Violência Doméstica tende a ganhar proporções alarmantes, que denuncia e caracteriza o mudus vivendi da sociedade moçambicana. A sociedade moçambicana está sendo fortemente atacada pelo vírus de intolerância, do recurso à violência para resolver diferendos ou para ser ouvido e considerado.
Urge moralizar a sociedade, educando a nova geração com valores morais, éticos, de igualdade de gênero, solidariedade, respeito pela vida, introduzindo a prática e cultura de debate nas escolas e a escolha de representantes de turmas na base de escrutino livre, directo e secreto, como forma embrionária de exercício democrático.
A Constituição da República tem que ser ensinada nas escolas secundárias para que os jovens possam conhecer os direitos e deveres, e os princípios que orientam o Estado Moçambicano e a sua organização politica e administrativa.
O Estado Moçambicano deve estabelecer com as Confissões religiosas uma plataforma para o resgate de valores morais e éticos, e investir na cultura, desporto e recreação para a ocupação dos adolescentes e jovens em tempos livres.

Senhora Presidente da Assembleia da República,
Senhor Primeiro – Ministro,
Senhoras Deputadas e Senhores Deputados,
Caros Convidados,

Ontem ouvimos o Informe do Chefe do Estado sobre o Estado da Nação.

A nossa convicção é de que o maior desafio que temos é resgatar a paz e dinamizar todo um processo para o reencontro da família moçambicana desavinda. As cicatrizes destes conflitos só curarão com uma verdadeira reconciliação nacional e implementação de políticas de inclusão.
O Movimento Democrático de Moçambique apela aos moçambicanos para que individual e colectivamente possamos construir uma sociedade coesa, um Estado apartidário, valorização da iniciativa individual, respeito pela opção política de cada um e legitimidade democrática adquirida por via de um processo eleitoral transparente, justo e credível.
Caros Deputados,
Estando na quadra festiva do fim do ano, permitam-nos desejar-vos um Natal Feliz, boa passagem para o ano 2017 e que o novo ano seja diferente deste que está a terminar.
Fazemos votos para que Moçambique se reencontre e cada um de nós faça a sua parte.
Também queremos desejar o mesmo aos membros do Governo, aos caros convidados e membros dos órgãos de comunicação social.
E uma palavra especial ao nosso povo, que a quadra festiva proporcione o reencontro das famílias em harmonia, renovação da esperança e votos que o ano 2017 seja diferente e melhor. Feliz Natal.
Ao professores e docentes a todos os níveis nossa palavra de encorajamento pelos sacrifícios consentidos em prol de uma educação melhor e universal.
Nossas felicitações vão às equipas de futebol sénior masculinos do Ferroviário da Beira e da União Desportiva de Songo, à equipa de basquetebol sénior feminino do Ferroviário de Maputo e à equipa de futebol sénior feminino Cocorico da Beira, pelos sucessos alcançados no Moçambola, Taça de Moçambique, Campeonato Africano de Basquetebol e Campeonato Nacional de Futebol Feminino, respectivamente.
Aos funcionários da Assembleia da Republica e o pessoal de apoio das Bancadas Parlamentares o nosso sincero voto de feliz natal e um ano novo.
Ao terminar queremos desejar às Senhoras Deputadas e aos Senhores Deputados um bom regresso ao convívio das famílias e amigos

O nosso muito obrigado.
Moçambique para todos.

Maputo, 20 de Outubro de 2016.

Lutero Chimbirombiro Simango, Chefe da Bancada Parlamentar.





Comentários

Mensagens populares deste blogue

MOÇAMBIQUE PADECE DE UMA CALAMIDADE, UMA IMUNIDEFICIÊNCIA GOVERNATIVA CHAMADA FRELIMO, DIZ DEPUTADO VENÂNCIO MONDLANE

PEDIDO DE INFORMACAO AO GOVERNO – 29.03.2013 ( Estratégia Económica, social e ambientamente sustentável sobre a gestão das áreas susceptíveis as calamidades naturais ) Por : Venâncio Mondlane Sra Presidente da AR, Todo protocolo observado , Sra Presidente da AR, caros deputados, caros Moçambicanos, caros Munícipes da Cidade de Maputo, Em verdade vos digo que hoje a questão que preocupa ao Pa í s, o que tem perturbado a nossa maltratada nação, não são as calamidades naturais, isto é, não são secas, cheias e os ciclones, pois essas o Mundo hoje com inteligência, competência, integridade e inovação deve dominar sobre elas, como, aliás, assim foi o mandamento que Deus deu ao primeiro Homem para dominar sobre a terra e sobre tudo quanto nela exista. Caros deputados, meus pares O que perturba os Moçambicanos, o que está levando o Pa í s ao abismo, a um futuro fúnebre e sem esperança, são as calamidades não naturais, mas as calamidades artificiais, as cala

CONTRA MARÉS E CICLONES O MDM TRILHA E BRILHA. É A ALTERNATIVA CONFIÁVEL PARA OS MOÇAMBICANOS

BANCADA PARLAMENTAR DISCURSO DE ENCERRAMENTO DA 6ª SESSÃO DA 8ª LEGISLATURA 21 de Dezembro de 2017 SENHORA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO DO GOVERNO DE MOÇAMBIQUE, SENHORES MEMBROS DA COMISSÃO PERMANENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS, SENHORES MINISTROS, SENHORES VICE-MINISTROS, DIGNÍSSIMAS AUTORIDADES CIVÍS, MILITARES E RELIGIOSAS, SENHORES MEMBROS DIRIGENTES DOS ÓRGÃOS JUDICIAIS DE MOÇAMBIQUE, SENHOR PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DA CIDADE DE MAPUTO, SENHORA GOVERNADORA DA CIDADE DE MAPUTO, SENHORES REPRESENTANTES DE PARTIDOS POLÍTICOS, SENHORES MEMBROS DO CORPO DIPLOMÁTICO, SENHORES MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, CAROS CONVIDADOS, MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES, EXCELÊNCIAS, Ao iniciarmos a nossa intervenção nesta sessão solene do encerramento da oitava sessão queremos saudar à todos membros e simpatizantes do Movimento Democrático de Moçambique pel

DEPUTADO VENÂNCIO MONDLANE AFIRMA QUE TVM - SNASP DA COMUNICAÇÃO SOCIAL

O Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO), plataforma que congrega mais de 14 organizações da Sociedade Civil, promoveu, no dia 06 de Julho do ano em curso, no auditório das Telecomunicações de Moçambique, um debate público sobre as dívidas ocultas. No Painel estavam figuras muito conhecidas pelo seu histórico em matéria de investigação e activismo cívico, nas questões de actualidade económica e social de Moçambique. Oradores: João Mosca, Jaime Macuane, Baltazar Fael e Fernando Lima. O moderador era uma autoridade na área: Jeremias Langa. João Mosca, renomado e categorizado Professor, pesquisador e coordenador do extremamente profícuo OMR, por sinal o único Professor Catedrático em Economia no País; Professor Jaime Macuane, docente universitário, comentarista, analista político e social; Fernando Lima, uma figura incontornável da imprensa nacional, tanto como jornalista, quanto como empreendedor num ramo em que a sustentabilidade financeira é resultante sempre de um