Sua
Excelência Presidente da Assembleia da República
Todo
Protocolo Observado
Neste
espaço reservado à perguntas de insistência, quero em primeiro lugar, manifestar a
nossa indignação enquanto Bancada, pelo facto do senhor
primeiro-ministro ter ignorado a pergunta sobre a situação operacional do sistema de vigilância, instalado na região metropolitana do grande Maputo. Estamos
cientes que a instalação em 2016 do sistema integrado de monitoria e proteção foi mais daquelas jogadas sem concurso público e eivada de falta de transparância que beneficiou gente bem conhecida. Foram
milhares de dólares investidos para nada. Mais grave ainda é o facto de o Governo ter decidido in
stalar
o aludido sistema com base num decreto, mais uma vez violando a constituição, porque materias de segurança não devem ser decididas pelo Governo mais sim, pela Assembleia da República. Seja sincero senhor Primeiro - ministro,
quanto custou o sistema e por que razão não está a funcionar com vista ao esclarecimento
de vários crimes que assolam o grande Maputo,
desde: roubo de viaturas, sequestros
assassinatos, entre outros crimes.
Ouvimos ontem, o Ministro da Economia e
Finanças
a explicar o inexplicável.
Porque pagar dívidas
com receitas de gás
é
de uma irresponsabilidade sem precedentes. Como se pode permitir que uma dívida
seja indexada à
um recurso muito importante para o país.
É do entendimento da minha bancada que a gestão destes recursos é matéria soberana do Estado. Ora, é este mesmo recurso que é hipotecado a favor de credores estrangeiros. Estaríamos errados se afirmássemos que o governo hipotecou a soberania económica do Estado?
É do entendimento da minha bancada que a gestão destes recursos é matéria soberana do Estado. Ora, é este mesmo recurso que é hipotecado a favor de credores estrangeiros. Estaríamos errados se afirmássemos que o governo hipotecou a soberania económica do Estado?
Perante está realidade, única
esperança
que nos resta é
no dia 15 de Outubro de 2019, quando o povo acordar do sono profundo remover o
seu Governo senhor Primeiro- ministro, este acordo será
declarado nulo, pois nenhum ordenamento jurídico
admite a hipoteca da soberania de uma nação.
Cabe ao povo decidir, antes que as receitas do gás
comecem a ser canalizadas aos credores da dívida
oculta e inconstitucional. Defendemos que as receitas provenientes do gás
devem ser usadas em áreas
que estimulem o bem estar do povo e o desenvolvimento do nosso país.
Excelências
Vi com agrado o crescimento da consciência
cidadã
do povo da catembe que ontem depositou uma petição
no Gabinete de vossa excelência
para obrigar a redução
das taxas praticadas na Portagem da Katembe. Apesar da Ponte Maputo-Ka tembe
ter sido construida com base num crédito
do Exxim Bank da china, no final do dia quem vai pagar esta dívida é o povo por
isso não
faz sentido que entre territórios
separados por menos de 10 Km seja cobrada uma taxa exorbitante, isto demonstra
que os residentes na catembe são cidadãos
de segunda porque estão a ser tratados de forma desigual, por serem os mais
prejudicados pelo facto de quase todos os serviços
essenciais estarem localizados no centro da cidade de Maputo, caso não sejam
revistas as taxas o povo poderá recusar pagar como acontece nas portagens
instaladas nos troços cidade de Tete/ Zobué , cidade de Tete Changara. Questionamos
ainda a razoabilidade do custo da portagem da Matola e o número
de portagens projectadas ao longo da circular de Maputo.
Por um Moçambique
para Todos tenho dito, muito obrigado.
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